domingo, 21 de junho de 2009

As alminhas dos Fagundos foram restauradas

As "alminhas" dos Fagundos, que estavam já com muito mau aspecto, foram restauradas e apresentam agora esta "cara lavada" acolhendo ainda melhor quem entra na Lomba.
Aspecto das alminhas antes destas últimas obras:

Aspecto depois das obras:
O nicho, no interior:


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Enfarte na Nogueira

Segundo informações que recebi recentemente, o sr. João Travassos, da Nogueira, sofreu um grave enfarte de miocárdio de modo que teve de dar entrada nos cuidados intensivos em Coimbra. João Travassos continua internado nos HUC. Rápidas melhoras!

Nasceu o David Pena

Segundo notícia publicada no Jornal de Arganil (Quinta-feira, 4-06-2009, página 06), nasceu o David Alexander Costa Pena, filho de Susana Maria Costa Pena, da Lomba, e de Rui Paulo Santos Pena, da Nogueira. Nasceu na Jamaica, Estados Unidos da América, onde os pais estão emigrados. É neto materno de António Manuel da Conceição Costa (Póvoas) e de Maria Adélia Antunes Costa; e neto paterno de Adelino Antunes Pena e de Maria Alice Travassos Santos Pena.
Felicidades!

A Comarca foi suspensa

Há já algum tempo que este jornal centenário (com publicação ininterrupta desde o dia 01-01-1900) vinha agonizando. Depois do encerramento das suas oficinas gráficas e do despedimento da maioria do pessoal, chegou agora mais esta triste notícia: a publicação d’A Comarca de Arganil foi suspensa. Por ser um órgão de informação da nossa região tão importante e antigo creio que nenhuma pessoa de bom senso na nossa terra deixará de se contristar com esta notícia.
Transcrevo o editorial do último número (11-06-2009):

A COMARCA suspende a sua publicação a partir do presente número, informação esta de tremenda responsabilidade visto que, ininterruptamente, se vinha publicando desde 1 de Janeiro de 1901.
Explicações encontram-se dadas num “Esclarecimento” da Gerência da Empresa, hoje também, publicado.
De facto, quem é honesto, dificilmente consegue vencer as dificuldades. Entrámos em processo de insolvência pelos motivos explicados e já conhecidos. Todavia não conseguimos reunir as condições necessárias que permitam manter em publicação o jornal. Aguardamos agora a decisão judicial que decorre daquele processo no Tribunal de Arganil, para depois se ver o que será possível fazer-se. Simultaneamente encerram também as instalações comerciais.
Os últimos tempos têm sido difíceis de controlar e os problemas agravar-se-iam se não fossem, de imediato, estancados.
Só com boas palavras, as quais agradecemos, não conseguimos vencer as “crises” que nos afectam. Desculpem-nos a sinceridade.
Desde a impossibilidade de recurso ao crédito, aos cortes das comunicações telefónicas, de fax, de Internet, tudo nos tem sido feito e para cúmulo nunca ninguém apareceu como negligente ou culpado. Também os CTT nos recusaram o envio de uma emissão do jornal, porque, unilateralmente e sem qualquer aviso prévio, declinaram o contrato existente. E não havia pagamentos em atraso!
Assim não é possível resistir. Infelizmente parece ser o País que temos...
Aos assinantes, que já pagaram a assinatura para além do semestre em curso, as nossas desculpas e a esperança de poder ainda vir a compensá-los.
Despedimo-nos até... esperamos que relativamente breve.

http://www.acomarcadearganil.com/index.php?progoption=seccao&do=show&secid=4

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Ordenações na nossa diocese

Transcrevo na íntegra o artigo que os caríssimos leitores podem encontrar em amicor.pt.

Um novo presbítero e um novo diácono para a Igreja de Coimbra

A Diocese de Coimbra termina o Ano Paulino e começa o Ano Sacerdotal da melhor forma – com a ordenação de um novo presbítero e um novo diácono.
No dia 28 de Junho, pelas 16 horas, na Sé Nova, será ordenado presbítero João Paulo Fernandes, natural de Almagreira, que fez o curso de Teologia no ISET de Coimbra, preparando-se para apresentar a sua tese de mestrado sobre a relação íntima entre a Igreja e a Eucaristia.
Neste ano pastoral está à colaborar com o pároco de Semide e Rio Vide.
Na mesma data será ordenado diácono Orlando Henriques, natural de Arganil, e que este ano termina o curso de Teologia no ISET, e apresentará, no próximo ano, a sua tese de mestrado na Faculdade de Teologia da UC.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A ponte das Cales

A ponte das Cales é uma construção que deve despertar o nosso interesse. É uma ponte que parece ser antiga, é de pedra de xisto e tem um arco de volta perfeita. O arco de volta perfeita é uma técnica de construção muito inteligente inventada pelos romanos e usada ao longo dos séculos: as pedras dispostas em arco apoiam-se umas às outras de tal forma que quanto mais peso a estrutura tiver em cima mais as pedras são comprimidas umas contra as outras e a construção fica com uma solidez admirável.

A ponte tem uma certa altura, talvez mais do que três metros. Creio que foi construída com esta altura para não ser submersa pelas cheias no inverno. Na segunda metade do século XX, por exemplo, houve uma grande cheia que alagou todo aquele vale. A Comissão de Melhoramentos da Lomba fez obras de alargamento há poucos anos.


O lugar desta ponte parece, pelo menos nos dias de hoje, algo estranho, e deve-nos levar a colocar questões como: porque é que existe uma ponte antiga e em pedra num lugar como as Cales? A resposta parece ser evidente: para as pessoas e os carros poderem atravessar a ribeira, claro! Mas reparem, caros leitores, no seguinte: conhecem mais alguma ponte de pedra nas nossas fazendas? Todas as pontes que atravessam as nossas ribeiras são de madeira, ou então de cimento, no caso das pontes construídas ou reconstruídas mais recentemente (fim do século XX, princípios do século XXI). E todas elas são uma simples plataforma, nunca são uma construção tão forte e tão elaborada como uma ponte em arco. E, geralmente, são pontes simplesmente pedonais, raramente encontramos uma ponte antiga que possa ser atravessada por carroças ou tractores, até porque os acessos antigos eram, maioritariamente, carreiros e raramente estradas.

Tudo isto nos deve levar formular as seguintes perguntas:

- Qual é
a idade desta ponte?

- E porque é que, algures numa época antiga que ignoramos, estas fazendas mereceram uma ponte tão boa?

- Certamente os antigos fizeram esta ponte assim para poderem lá passar carroças, o que significa que a estrada tem, no mínimo, a mesma idade que a ponte. Então porque é que os antigos fizeram uma estrada para estas fazendas se iam a pé a tantas outras?
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São perguntas muito difíceis de responder, se é que é possível encontrar alguma resposta. Mas pelo menos uma coisa parece certa: se outrora foi feita esta estrada e uma ponte destas naquele lugar é porque a estrada era uma via de comunicação importante.

Juntemos a estes factos, já por si importantes, um outro também muito significativo: a estrada da Lomba para as Cales era (e de certo modo ainda é…) calcetada desde o Ripado até à Ribeira do Pisco. A calçada ainda lá está bem visível mas muito arruinada e escondida pela lama e por desabamentos de terra. Hoje a estrada, intransitável pelo aprofundamento das rilheiras de tractores a passar no terreno alagadiço, pela estreiteza própria das estrada antigas e pelo acumular de lama, está praticamente reduzida a um carreiro e foi substituída por uma nova que sai do Soito. Há uma razão para esta estrada ser calcetada: naquela descida brotam muitas nascentes e a água invade a estrada tornando-a enlameada e, portanto, escorregadia e alagadiça.
Este cuidado de calcetar a estrada nesta sua passagem mais enlameada revela, por este cuidado de a conservar em boas condições, que talvez fosse uma via importante.

Mas, se é que era mesmo importante, era importante porquê? Quais eram os pontos importantes que ligava? São questões para as quais peço a vossa ajuda, porque não encontro resposta certa para elas. E talvez nem seja possível encontrar a resposta enquanto não conseguirmos saber a idade da ponte.

No entanto, ainda que completamente às escuras, ouso avançar com uma hipótese de explicação. Vale o que vale (não vale nada, é apenas uma hipótese que imaginei!) mas é uma tentativa. Parece-me que a estrada e a ponte das Cales foram feitas para chegar ao mosteiro de Folques. O mosteiro era um lugar importante e talvez isto explique a construção de uma ponte tão boa (muito antiga?) e de uma estrada tão bem arranjada.

Ajudem participando: comentem esta mensagem, levantem hipóteses, dêem opiniões, contem tudo o que souberem sobre este assunto. Obrigado.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

A caminho do Chão da Cova


Junto à rampa para tractores feita recentemente nas Cales, também foi alargado o início do carreiro que, do lado oposto da estrada, segue para o Chão da Cova. O alargamento agora aberto termina poucos metros à frente, mas seria bom se continuasse até ao Chão da Cova, porque o carreiro é estreito e tortuoso, e oferece até algum perigo em certas passagens. É verdade que por aquele carreiro muitas pessoas de antigamente carregaram grandes cargas às costas e à cabeça, mas os tempos mudaram e não há razões válidas para preservar estilos de vida atrasados e sacrificados quando a técnica nos pode melhorar condições de vida e de trabalho. Mesmo que isso custe alguns palmos de terra.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Aspecto das obras nas Cales

Ainda que com atraso, não queria deixar de publicar fotografias que documentam a notícia aqui publicada já no dia 26 de Fevereiro de 2009 com o título Novo acesso às fazendas das Cales.