sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Doentes

- João Garcia, residente no Vale Morais, encontra-se internado em Coimbra devido a uma pneumonia. Desejamos rápidas as melhoras.
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- Depois de operado a uma hérnia há pouco tempo em Coimbra, Arménio Fernandes encontra-se novamente entre nós em recuperação. Desejamos rápido e bom restabelecimento.

sábado, 9 de outubro de 2010

Maneiras de dizer

Com este título inauguro uma nova secção do nosso blogue, uma secção sobre aquilo a que poderíamos chamar «expressão oral lombense» ou, talvez mais exactamente, «expressão oral da região de Arganil». Nesta secção (cuja ligação já podem encontrar na barra lateral de etiquetas do blogue sob o título «Expressão oral») pretendo dar a conhecer e perpetuar para o futuro as frases, os nomes, as expressões, enfim, certas maneiras de dizer típicas [ainda] em uso na Lomba. Aqui apresentarei expressões e ditados populares que se dizem entre nós, formas de expressão que são próprias da nossa aldeia. Estas maneiras de falar que apresentarei são, muitas vezes, comuns a outros lugares e regiões mas, ainda assim, vale a pena transmiti-las, para que mais tarde se saiba que assim se falava na Lomba.
Aqui ficam algumas:

À pergunta.
Muitas vezes a palavra «pergunta» substitui a palavra «procura». Dizemos frequentemente por cá que andamos «à pergunta» de alguém ou de alguma coisa, em vez de dizermos que andamos «à procura». Vejam, clicando aqui, um episódio que mostra bem que esta expressão é muito nossa.

Adeus!
Contraditoriamente, a palavra «adeus» pode significar «olá»! É frequente, pelo menos entre as pessoas mais velhas, saudarem os que chegam dizendo «Adeus, menino!», «Adeus, ó Zé!».

Ah (em vez de Ó).
Nos vocativos da nossa linguagem popular o «Ah» substitui muitas vezes o «Ó». Assim, reparamos que é hábito as pessoas mais velhas dizerem «Ah menino!» em vez de «Ó menino!».

Ali além.
Na Lomba a expressão «ali além» é sempre preferida à expressão «acolá». Embora saibamos o que significa a palavra «acolá», nunca dizemos «Eu vou acolá», como noutras terras, mas sempre «Eu vou ali além».

Deixa ver.
Quando pedimos a alguém que nos passe algum objecto, as palavras «dá-me» ou «passa-me» são frequentemente substituídas pela expressão «deixa-me ver» ou «deixa cá ver». Muitas vezes corremos o risco de outras pessoas fazerem pouco de nós, mostrando-nos os objectos que pedimos em vez de no-los passarem, dizendo: «Já viste?».

Fazer pouco.
Fazer pouco de alguém significa gozar, escarnecer, fazer troça da pessoa, e é praticamente a única forma que as pessoas mais antigas usam para designar essa atitude. Reparem na extraordinária força expressiva desta forma de falar! Na verdade, que outra coisa não é troçar de uma pessoa senão rebaixá-la, pretender diminuir a sua dignidade?

Uh!
O apupo é a forma tradicional de chamar alguém à distância, por exemplo, na fazenda. Clicando aqui verão que este costume é muito forte pelo menos desde o tempo das invasões francesas e até que ponto os invasores o acharam característico.

Aqui ficaram algumas expressões típicas da Lomba e da região de Arganil em geral. Vou continuar a reunir mais. Quem sabe se um dia destes não conseguimos compilar uma espécie de dicionário? Comentem estas expressões e sugiram mais.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Baptismo

No passado dia dezanove de Setembro, na igreja matriz de Arganil, durante a Eucaristia dominical nas onze horas, foi baptizado o André Agostinho Barata Fernandes, filho de Paulo Alexandre Almeida Fernandes e de Ana Isabel Neves Barata Fernandes. Foi seu padrinho João Pedro Guerra Henriques e sua madrinha Joana Martins Garcia.