quarta-feira, 1 de julho de 2009

Um novo padre e um novo diácono


O texto e as fotografias são de Miguel Cotrim, jornalista do Correio de Coimbra, jornal da diocese.
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Ordenações na Sé Catedral marcam a abertura do Ano Sacerdotal em Coimbra

O Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto presidiu no passado Domingo, na Sé Nova, à ordenação do presbítero João Paulo Fernandes e do diácono Orlando Henriques.

João Paulo Fernandes, natural de Almagreira, foi ordenado sacerdote. Depois de ter concluído o curso de Teologia no Instituto Superior de Estudos Teológicos (ISET) de Coimbra, prepara-se agora para apresentar a sua tese de mestrado sobre a relação íntima entre a Igreja e a Eucaristia. Neste ano pastoral tem estado a colaborar com o Padre Jorge Santos em Semide, Rio Vide e Senhor da Serra.

Orlando Henriques, natural de Arganil, que este ano termina o curso de Teologia no ISET, e que irá apresentar no próximo ano a sua tese de mestrado, foi ordenado diácono.

Com estas ordenações, D. Albino Cleto deu início ao Ano Sacerdotal. Perante uma Sé cheia de fiéis, D. Albino Cleto espera que seja “um ano de frutos, de bons frutos”. O prelado da diocese não pretende que seja apenas um ano de palavras e gestos, mas também de bênçãos para toda a Igreja. O Bispo de Coimbra pediu a todos os sacerdotes presentes (cerca de uma centena), aos consagrados e fiéis presentes para que sejamos “anunciadores à semelhança de Paulo, e sacrificadamente pastores como Pedro”.

Entretanto, D. Albino, deixou dois alertas que poderiam prejudicar a vivência do ano sacerdotal: o primeiro seria transformar o ano em jornada de elogios e exaltação dos nossos padres, centrado neles todas as iniciativas e as nossas orações O segundo alerta deixado por D. Albino Cleto é o de nos determos “na intimidade dos nossos templos, levando o Padre a ocupar o seu tempo e a sua criatividade quase só nas acções sacramentais e litúrgicas, argumentando que é esse o seu ministério. Como se o sacerdócio de Jesus se confinasse à oração, aos sacramentos, ao louvor litúrgico”.

Para o Bispo de Coimbra, o ano sacerdotal será, pois, um ano a contemplar o sacerdote único e eterno que é o Senhor Jesus. Dele nos vem a missão, que é glória, de O tornarmos presente no mundo em que vivemos.

O Pastor da diocese lembrou ainda que ser sacerdote “é ser pastor”, “é ser profeta”. “Preocupemo-nos, então, em sermos anunciadores e pastores dedicados”, desafiou.

D. Albino Cleto pediu na abertura do ano sacerdotal, que em todas as primeiras quintas-feiras de cada mês, em todas as paróquias da nossa diocese, se faça a adoração de Nosso Senhor Jesus, se possível solenemente exposto, a fim de Lhe pedir também a graça de mais vocações.
Segundo o prelado, chegarão ao conhecimento de todos outras iniciativas e sugestões para a celebração do ano. Para D. Albino Cleto, “o Padre é dado à Igreja porque a Igreja é enviada ao mundo”.

Dirigindo-se no final ao novo sacerdote e ao novo diácono, D. Albino disse que a ordenação representa sempre a conclusão de uma longa caminhada de formação e início de uma vida de entrega ao serviço do outro.

Miguel Cotrim


2 comentários:

Unknown disse...

Bonito. Orlando, parabéns, não só pela Cerimónia, pelo teu chamamento para o serviço de Deus, mas também pelas fotos que estão muito boas e que servem para as peesoas que não estiveram presentes, para verem como foi bonita a tua cerimónia.
Um abraço
Carlos /Aida

Carlos Dias disse...

Eu Carlos Dias "achadiço" da Lomba, já disse tudo no comentário anterior. Gostava que houvesse mais comentários de lombenses "importantes" sobre o novo diácono da Lomba, mas infelizmente nada.
Na missa de 3ª feira na Lomba, o padre de Arganil disse para a Assembleia que a Lomba devia ter orgulho em ter o Orlando como um chamamento de Deus. Ninguém fala no assunto, porque todos estão comprometidos por terem faltado a uma cerimónia que os devia encher de orgulho.Continua como até aqui com muita força e fé em Deus
Outro orgulho dos Lombenses, é o teu irmão. Tivemos (o previlégio) eu e a Aida o teu pai e a Leonor de assistir a uma actuação do teu irmão João no órgão da Igreja da Misericórdia. Lindo de morrer e o cuidado dele, o respeito pelo facto de ser o responsável pelo equipamento enquanto nos deliciava com música sacra que tocou mais de uma hora e meia. E o cuidado connosco dizendo que se estavamos enfastiados que podia acabar. Que não, dissemos nós, que tocasse enquanto quisesse.E quis até esgotar as partituras que trouxera.
Tivemos o previlégio de assistir e gostariamos de muitas mais vezes. Os vossos pais devem ter muito orgulho nos filhos que têm. Orlando e o João
Um abração
Carlos/Aida