As gotas prestes a cair…
Já não é nova a ideia de construir um sistema escoamento eficaz para as águas pluviais na rua da casa de convívio até à capela mas, infelizmente, talvez nunca tenha sido possível resolver o problema. E é assim que todos os anos, cada vez que há uma enxurrada maior, aquela rua se transforma numa ribeira. E basta uma chuva qualquer, mesmo pequena, para vermos o que esta fotografia abaixo documenta: as rilheiras que se formaram no meio da calçada levam tanta água como a própria valeta!
2 comentários:
Parabéns Orlando por teres abordado o problema dos esgotos pluviais na Lomba.
Não se trata só na Estrada para a Serra que precisava de sargetas (no Porto chamam bueiros)ligadas ao colector central, mas de todas as ruas, particularmente aquelas com bastante inclinação, onde, devido à grande quantidade de água das chuvas e à inclinação da rua, são toneladas de água a velocidades altas que destroem tudo o que lhe aparece pela frente (paredes, muros, tudo).
Para mim a parte que poderia causar justificação a uma não intervenção neste sentido de criar sargetas, seria na Rua Principal, que coincide em ser também Estrada, e numa estrada não se incluem sargetas, existem valetas. Mas para isso, seria necessário, como muito bem dizes, ir captando as águas antes delas chegarem à Estrada (e Rua Principal) o que não existe. Claro que "antigamente" não se faziam sargetas, faziam-se aquedutos nas valetas das estradas. Mas o tempo passou e agora temos muito mais experiência como se comportam as àguas, da sua força e caudal e devemos projectar a captação faseada delas, indo-as encaminhando para onde não causem estragos.
Claro que vão dizer que as águas são um bem, que deveriam ser guiadas para as fazendas. Mas dada a sua velocidade, não penetram na terra e seguem rumos indefenidos, destruindo tudo o que encontram.
Oxalá o Blogue seja lido por, ou Comissão da Lomba, ou Junta de Freguesia, ou a própria CMA, pois há tanta coisa para fazer neste domínio, em benefício dos residentes da Lomba (e outras povoações, visto que na vila não têm problemas destes). Falta olhar para aqueles que não vivem nas vilas e cidades.
Abração
Carlos Dias
Acerca deste assunto, lembro o que se passou na Madeira este fim de semana, com as enchurradas que deram cabo de estradas, casas, caminhos.
Antes que o mal aconteça, teremos que por as barbas de molho, porque com uma enchurrada mais ou menos intensa, as águas na estrada e ruas de grande inclinação, poderá ter efeitos devastadores.
Carlos Dias
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