Hoje a Feira do Mont’Alto tem apenas um valor simbólico, porque todos os dias do ano podemos sempre comprar tudo aquilo de que precisamos. Hoje este tipo de feiras vale apenas pelos espectáculos e diversões que oferece. Mas até meados do século XX a Feira do Mont’Alto era de uma importância fundamental para todos os povos da serra, porque era lá que as pessoas se abasteciam com o que precisavam para todo o ano: pipos, alfaias agrícolas, animais de trabalho (especialmente bois) e toda espécie de utensílios domésticos. E vinham pessoas de muito longe, até mesmo da Pampilhosa da Serra. E se hoje o melhor caminho da serra para Arganil é por Folques e Torrozelas, onde a estrada é alcatroada, naquele tempo toda a gente vinha a Arganil pela Aveleira e pela Lomba, que é o caminho mais curto. Isso fazia da Lomba um lugar de passagem muitíssimo concorrido.
Quando as pessoas da serra vinha para a Feira do Mont’Alto (que naquele tempo era sempre e só nos dias 6, 7 e 8 de Setembro), as que vinham de mais longe chegavam à Lomba na véspera e eram acolhidas pelas pessoas cá da terra, que lhes davam dormida nos palheiros, estendendo os toldos da azeitona sobre a palha ou capas de milho, que serviam de colchão, e davam abrigo nas suas lojas aos animais que eles trouxessem.
Quando as pessoas da serra vinha para a Feira do Mont’Alto (que naquele tempo era sempre e só nos dias 6, 7 e 8 de Setembro), as que vinham de mais longe chegavam à Lomba na véspera e eram acolhidas pelas pessoas cá da terra, que lhes davam dormida nos palheiros, estendendo os toldos da azeitona sobre a palha ou capas de milho, que serviam de colchão, e davam abrigo nas suas lojas aos animais que eles trouxessem.
Sem comentários:
Enviar um comentário