Não, os antigos não iam para a cama às 21 horas no dia 31 de Dezembro como se essa noite fosse uma noite igual às outras. Na verdade, já antigamente se festejava na Lomba a passagem de ano. Tal acontecimento era festejado com tradições que são mais ou menos parecidas com as das outras terras da região e dos meios rurais do país de um modo geral.
Segundo tradições orais que recolhi, no tempo dos meus avós, a passagem de ano na Lomba costumava ser feita, geralmente, no Largo das Almas, embora num ou outro ano tenha sido feita no chafariz. Acendia-se o sempre indispensável cepo de Natal, à volta do qual todos se aqueciam. Havia a tradição de fechar um gato dentro de um cântaro que era pendurado no cimo de um poste muito alto e, à meia noite, soltar o cântaro que se estatelava no chão, saindo o gato a correr quanto podia debaixo das gargalhadas de toda a gente. Havia também a tradição de queimar “o velho”: fazia-se um boneco com roupas velhas recheadas de palha que simbolizava o ano velho que terminava; esse espantalho era ali queimado, simbolizando o fim do ano velho e as boas vindas ao ano novo.
Segundo tradições orais que recolhi, no tempo dos meus avós, a passagem de ano na Lomba costumava ser feita, geralmente, no Largo das Almas, embora num ou outro ano tenha sido feita no chafariz. Acendia-se o sempre indispensável cepo de Natal, à volta do qual todos se aqueciam. Havia a tradição de fechar um gato dentro de um cântaro que era pendurado no cimo de um poste muito alto e, à meia noite, soltar o cântaro que se estatelava no chão, saindo o gato a correr quanto podia debaixo das gargalhadas de toda a gente. Havia também a tradição de queimar “o velho”: fazia-se um boneco com roupas velhas recheadas de palha que simbolizava o ano velho que terminava; esse espantalho era ali queimado, simbolizando o fim do ano velho e as boas vindas ao ano novo.
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