A nossa terra é uma daquelas que nunca teve nomes de rua nem números de porta, situação indesejável que está agora a ser combatida em vários âmbitos, nomeadamente ao nível dos Correios. Sabendo que está para breve a tão desejada atribuição de números às nossas portas, torna-se também urgente dar nomes às ruas. Estes números e estes nomes não são assunto novo entre nós e, concretamente, no que diz respeito aos nomes das ruas, há muitas opiniões. No fundo, é uma matéria sensível, pois corremos o risco de alguém sugerir que se dêem às ruas “nomes de homens ilustres da terra”, o que talvez desse origem a injustiças ou fizesse entrar em campo os interesses pessoais e a inveja.
Pessoalmente, penso que não devem ser atribuídos nomes de pessoas às ruas, até porque a nossa terra deve reconhecer honestamente que, embora tenhamos muitas pessoas que foram importantes para nós (todos os temos, a começar pelos da nossa família), não temos, porém, ninguém que se tenha verdadeiramente destacado no seu tempo (a Nogueira sempre tem o famoso massagista Manuel Marques, mas nós nem isso). Para além disso, há lugares e ruas que já têm nomes que o povo lhes chama desde que há memória e que penso que devem ser respeitados e aproveitados. Por exemplo, o largo onde a nossa estrada principal bifurca sempre foi chamado “Largo das Almas”; e o caminho do lavadouro sempre teve o nome de “Caminho da Fonte”; todos conhecemos a “Eira do Povo” exactamente por esse nome.
Na imagem, apresento um mapa com a minha proposta (proponho os nomes que vêm a verde) para ser discutida pelos lombenses e para apresentar às Autoridades civis responsáveis, nomeadamente a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal.
Pessoalmente, penso que não devem ser atribuídos nomes de pessoas às ruas, até porque a nossa terra deve reconhecer honestamente que, embora tenhamos muitas pessoas que foram importantes para nós (todos os temos, a começar pelos da nossa família), não temos, porém, ninguém que se tenha verdadeiramente destacado no seu tempo (a Nogueira sempre tem o famoso massagista Manuel Marques, mas nós nem isso). Para além disso, há lugares e ruas que já têm nomes que o povo lhes chama desde que há memória e que penso que devem ser respeitados e aproveitados. Por exemplo, o largo onde a nossa estrada principal bifurca sempre foi chamado “Largo das Almas”; e o caminho do lavadouro sempre teve o nome de “Caminho da Fonte”; todos conhecemos a “Eira do Povo” exactamente por esse nome.
Na imagem, apresento um mapa com a minha proposta (proponho os nomes que vêm a verde) para ser discutida pelos lombenses e para apresentar às Autoridades civis responsáveis, nomeadamente a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal.
Comentem, discutam, concordem, discordem... Vamos fazer debate sobre o tema.
Proposta:
Rua do Olival: a rua principal da povoação, que vem de Arganil e segue para a Nogueira (também podia bem chamar-se "Rua Principal", como já é chamada também). Toda a encosta sul da Lomba é preenchida por um enorme olival quase contínuo que vem bater nesta estrada. Aquela zona é mesmo conhecida por “olival”.
Eira do Povo: a eira mesmo ao lado da “Vivenda Marianna” e que já é assim designada por toda a gente. É um nome que tem uma beleza especial que lhe é conferida pela palavra “Povo”. É assim chamada por ser, desde sempre, um espaço público que podia ser usado por todos (tradicionalmente, para seca de cereais; hoje para estacionamento…), ao contrário das nossas outras eiras, que são particulares.
Largo das Almas: o largo ao pé da Comissão, onde a estrada bifurca (para a Nogueira e para a Serra). É um nome que parece ter certo peso de antiguidade e tradição, pelo que, na minha opinião, deve ser respeitado.
Rua de Nossa Senhora da Saúde: a rua que vai do Largo das Almas até à Capela, seguindo depois para a Serra. Também não lhe ficava mal o nome de "Estrada da Serra", mas penso que todos concordarão que o nome da Padroeira merece uma prioridade absoluta.
Rua do Quebra-Costas: é a travessa da Rua de N.ª Senhora da Saúde que parte de junto da Comissão. Não tem saída, e este nome, mais ou menos conhecido, deriva da inclinação que atinge a certa altura.
Rua do Chafariz: é a travessa da Rua de N.ª Senhora da Saúde que parte de junto do chafariz.
Rua do Cômbaro: a rua que, saindo do termo da Rua do Chafariz, desce até ao cômbaro. Também é chamada, às vezes, de "Quebra-Costas", mas penso que será melhor guardar este nome para a outra, que é mais inclinada e sem saída, e chamar a esta “Rua do Cômbaro” por que dá saída para esse lugar.
Rua do Páteo Velho: é a rua paralela à Rua do Cômbaro. Segundo um testemunho que ouvi a alguém que lá vivia, aquela parte de trás das casas era conhecida pelo nome de "Páteo Velho".
Caminho da Fonte: o caminho que, partindo do termo da Rua do Chafariz, passa pelo lavadouro e vai até à fonte do Chafurdo. Também é um nome muito antigo e conhecido entre nós, pelo que também deve ser especialmente respeitado.
Caminho da Eira: à falta de melhor, chamei assim à travessa estreita que liga directamente a Rua de N.ª Senhora da Saúde ao Caminho da Fonte, saindo de junto da eira (particular) que ali há.
Estrada dom Porto Loba: assim é conhecida a rua que sai da Rua de N.ª Senhora da Saúde em direcção ao Vale de São Vicente e ao Rebolo, que passa pelo Porto Loba. Tenho, porém, dúvidas se esse lugar é chamado Porto Loba, ou Porta Loba. Talvez antigamente fosse chamado Porto da Loba, vindo o artigo a cair no falar corrente.
Eira do Povo: a eira mesmo ao lado da “Vivenda Marianna” e que já é assim designada por toda a gente. É um nome que tem uma beleza especial que lhe é conferida pela palavra “Povo”. É assim chamada por ser, desde sempre, um espaço público que podia ser usado por todos (tradicionalmente, para seca de cereais; hoje para estacionamento…), ao contrário das nossas outras eiras, que são particulares.
Largo das Almas: o largo ao pé da Comissão, onde a estrada bifurca (para a Nogueira e para a Serra). É um nome que parece ter certo peso de antiguidade e tradição, pelo que, na minha opinião, deve ser respeitado.
Rua de Nossa Senhora da Saúde: a rua que vai do Largo das Almas até à Capela, seguindo depois para a Serra. Também não lhe ficava mal o nome de "Estrada da Serra", mas penso que todos concordarão que o nome da Padroeira merece uma prioridade absoluta.
Rua do Quebra-Costas: é a travessa da Rua de N.ª Senhora da Saúde que parte de junto da Comissão. Não tem saída, e este nome, mais ou menos conhecido, deriva da inclinação que atinge a certa altura.
Rua do Chafariz: é a travessa da Rua de N.ª Senhora da Saúde que parte de junto do chafariz.
Rua do Cômbaro: a rua que, saindo do termo da Rua do Chafariz, desce até ao cômbaro. Também é chamada, às vezes, de "Quebra-Costas", mas penso que será melhor guardar este nome para a outra, que é mais inclinada e sem saída, e chamar a esta “Rua do Cômbaro” por que dá saída para esse lugar.
Rua do Páteo Velho: é a rua paralela à Rua do Cômbaro. Segundo um testemunho que ouvi a alguém que lá vivia, aquela parte de trás das casas era conhecida pelo nome de "Páteo Velho".
Caminho da Fonte: o caminho que, partindo do termo da Rua do Chafariz, passa pelo lavadouro e vai até à fonte do Chafurdo. Também é um nome muito antigo e conhecido entre nós, pelo que também deve ser especialmente respeitado.
Caminho da Eira: à falta de melhor, chamei assim à travessa estreita que liga directamente a Rua de N.ª Senhora da Saúde ao Caminho da Fonte, saindo de junto da eira (particular) que ali há.
Estrada dom Porto Loba: assim é conhecida a rua que sai da Rua de N.ª Senhora da Saúde em direcção ao Vale de São Vicente e ao Rebolo, que passa pelo Porto Loba. Tenho, porém, dúvidas se esse lugar é chamado Porto Loba, ou Porta Loba. Talvez antigamente fosse chamado Porto da Loba, vindo o artigo a cair no falar corrente.
1 comentário:
Não tenho comentário. Até me parece muito bem.
Contudo, compete aos naturais da Lomba, sobretudo os mais velhos, debaterem esta proposta e até sugerirem outos nomes.
Parabéns pela iniciativa, não fosse a+arecer uma Proposta importa pelo Poder Autárquico
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