Como tem acontecido todos os anos, também hoje um bom rancho de pessoas veio à Lomba para cantar as Janeiras. Este grupo é essencialmente da Nogueira, mas antes de cantar na Nogueira vem até à Lomba e conta sempre com algumas pessoas da Lomba. Este ano o grupo que veio à Lomba teve um total de vinte e quatro elementos, dos quais apenas dois eram lombenses. Eram quase dezasseis horas quando este grupo de valentes peregrinos, desafiando a ameaça de chuva deste dia cinzento, iniciou a sua marcha na Lomba. É uma visita anual sempre simpática, em especial na sua passagem pelo Café Barata e pela Casa de Convívio da Comissão.
Os versos, cantados depois de uma pequena introdução instrumental, eram os tradicionais que já nos habituámos a ouvir há anos:
As Janeiras são cantadas,
Atrás delas vêm os Reis.
Vede lá por vossas casas
Se lá tendes que nos deis.
Se não nos quiser dar nada
Queira-nos dar o perdão
Para ir a outra porta
Cantar a mesma oração.
A parte instrumental foi dominada, como todos os anos acontece, pelo acordeão do ti’Aldim. Estiveram lá também duas violas, um tambor, uma caixa, um adufe, os ferrinhos, os reco-recos, o sempre tradicional cântaro e as não menos tradicionais pinhas que, aos pares e friccionadas umas contra as outras, completam a precursão.
Depois da passagem pela Lomba o grupo dirigiu-se para a Nogueira, onde se tornou mais numeroso, especialmente a partir do largo principal. A chuva ameaçava sempre, mas só caiu forte lá para o fim da volta, e um guarda-chuva enorme (tão grande que mal passava em alguns pontos das ruas mais estreitas!) abrigava o acordeão.
Eram quase dezoito e trinta quando o rancho chegou ao Centro Cívico da Nogueira com a sua missão terminada. Resta apenas fazerem a sua costumada bacalhoada, que vai ser no sábado à noite.
Os versos, cantados depois de uma pequena introdução instrumental, eram os tradicionais que já nos habituámos a ouvir há anos:
As Janeiras são cantadas,
Atrás delas vêm os Reis.
Vede lá por vossas casas
Se lá tendes que nos deis.
Se não nos quiser dar nada
Queira-nos dar o perdão
Para ir a outra porta
Cantar a mesma oração.
A parte instrumental foi dominada, como todos os anos acontece, pelo acordeão do ti’Aldim. Estiveram lá também duas violas, um tambor, uma caixa, um adufe, os ferrinhos, os reco-recos, o sempre tradicional cântaro e as não menos tradicionais pinhas que, aos pares e friccionadas umas contra as outras, completam a precursão.
Depois da passagem pela Lomba o grupo dirigiu-se para a Nogueira, onde se tornou mais numeroso, especialmente a partir do largo principal. A chuva ameaçava sempre, mas só caiu forte lá para o fim da volta, e um guarda-chuva enorme (tão grande que mal passava em alguns pontos das ruas mais estreitas!) abrigava o acordeão.
Eram quase dezoito e trinta quando o rancho chegou ao Centro Cívico da Nogueira com a sua missão terminada. Resta apenas fazerem a sua costumada bacalhoada, que vai ser no sábado à noite.
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Ficam algumas impressões depois das Janeiras deste ano.
Apesar de ser uma actividade essencialmente nogueirense é sempre agradável e simpático que as Janeiras venham também à Lomba e que as pessoas da Lomba participem.
Antes aparecia um pequeno grupo de adolescentes da Lomba que cantava as Janeiras, mas infelizmente isso desapareceu e já não há nenhum grupo da Lomba a fazê-lo.
Salta à vista, tanto na Lomba como na Nogueira, a desertificação cada vez maior das zonas mais antigas das nossas aldeias.
Apesar de ser uma actividade essencialmente nogueirense é sempre agradável e simpático que as Janeiras venham também à Lomba e que as pessoas da Lomba participem.
Antes aparecia um pequeno grupo de adolescentes da Lomba que cantava as Janeiras, mas infelizmente isso desapareceu e já não há nenhum grupo da Lomba a fazê-lo.
Salta à vista, tanto na Lomba como na Nogueira, a desertificação cada vez maior das zonas mais antigas das nossas aldeias.
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